Ela anda pelas ruas com um sorriso idiota no rosto sem muito se importar se ele é mesmo idiota, se é ironico, se é infantil ou de qualquer outro tipo. Ela sabe muito bem qual o sorriso que ela carrega.
Caminha não prestando tanta atenção aos outros transeuntes. Dessa vez ela pensa nela, ela pensa nele, ela pensa nos dois. E de novo ela dá um sorriso. Nota que foi pega no flagra, não resiste e deixa escapar um sorriso que sai de um canto da boca para o outro, que nem aqueles de criança danada que fica sem graça por ter feito coisa que não podia. Mas ela podia. Ela devia estar rindo desse jeito. Ela tinha que rir desse jeito. Era o unico sorriso que lhe restava. Na verdade ainda se via outros. Ah, mas os outros são os outros. O sorriso que anda com ela faz com que seus olhos brilhem e seu rosto reluza. É como ganhar um brinquedo novo e querer brincar com o velho.
Ela quer o novo. Ela desfila com novo pelas ruas, ainda com um pouco de vergonha, mas não o esconde. Esta ali pra quem quiser ver o como esse sorriso novo lhe cai tão bem!
quinta-feira, março 16
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário