sexta-feira, novembro 16

A (minha) Vida Como Ela E'.

Ao ler Nelson Rodrigues, mais do que suas histórias, ficou na minha mente uma frase sua. Era uma réplica dele a seus leitores que insistiam em dizer que "A vida como ela é" eram historias trágica, tristes, com finais ruins ou coisas semelhantes. Ele dizia, ué, que a vida era como ela era, ou seja, que avida é triste, ou trágica. Dá pra ver um pouco que não lembro exatamnete o que ele falou, mas o contexto geral foi esse.
Então, inspirada em Nelson Rodrigues, vou mudar um pouco o rumo desse blog que mal funciona, mas que agora, quando funcionar, funcionara como uma visão, simples, talvez deturpada, da MINHA realdiade; da MINHA vida como ela é.
E a MINHA vida como ela é, não faz parte, mas contem um pouco do mundo Rodriguiano, um outro tanto (grande) do freudiano, porque não um pouco de Rubens Fosenca, com certeza de Marcelo Rubens Paiva, e de tantos outro escritores que, mesmo através da ficção, conseguem com que entenda um pouco mais das minhas loucuras e, talvez, aceitá-las um pouco mais vendo que não sou a única capaz de criar personagens drámaticos, dreprimidos, loucos, sonhadores, felizes, criativos, sedutores, orgasmicos... E eu sou todos eles um pouco e um pouco sendo eu mesma.
A medida que ia sendo sugada pelo mundo pós-modernos, eu sugava personagens. Personagens de lugares diferentes, de historias diferentes, mas iguais.
A leitura se tornou uma válvula de escape (que clichê!) Uma forma de me tornar cumplice de outras experiências, de idetificar-me com outras ações e atitudes que naquela hora, são minha, ou seria minhas se fosse eu.
A leitura me ajuda esquecer meus problemas e pensar nos deles, personagens meus, qe pensam, atrávez de mim, que agem atraves de mim.
Ao fim de um longa caminhada trocamos experiências e conselhos. Estamos prontos para não nos encontrarmos por um bom tempo.

Nenhum comentário: